No dia 14 de novembro, Rio de Janeiro registrou sensação térmica de 58,5 °C, a maior desde que o serviço municipal de meteorologia Alerta Rio começou a monitorar esse parâmetro
Temperatura média no mundo ficou 2,07 °C acima da média da era pré-industrial na sexta-feira. Especialistas consideram cada vez mais difícil manter limite de 1,5 ºC estabelecido no Acordo de Paris.Pela primeira vez, a temperatura média global ficou acima de 2 ºC em relação aos níveis pré-industriais. A marca ocorreu na sexta-feira (17/11) e foi divulgada nesta segunda-feira pelo Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), da União Europeia (UE).
O órgão ressaltou que, possivelmente, a tendência seguiu no sábado, informação que será confirmada nesta terça-feira. A previsão é de que meses de recordes de calor façam de 2023 o ano mais quente da história.
De acordo com o Copernicus, na sexta-feira a temperatura média global foi 2,07°C acima da média da era pré-industrial (1850 a 1900).
O Acordo de Paris, que entrou em vigor em 2016, estabeleceu o objetivo de manter o aumento da temperatura média global em 1,5 ºC. Se em alguns dias a temperatura ficar acima de 2 ºC, isso não significa que o limite de Paris terá sido ultrapassado, uma vez que o acordo refere-se a uma média ao longo de três décadas.
O problema é que estudos divulgados nesta segunda-feira pela ONU e na semana passada mostram que o mundo está cada vez mais longe de atingir esse objetivo. Especialistas apelam, cada vez mais, para que os países diminuam drasticamente e de forma rápida suas emissões de gases de efeito estuda, para evitar grandes catástrofes climáticas, como ondas de calor violentas, super furacões e derretimento das calotas polares.
Atualmente, considera-se que o mundo está, em média, quase 1,2 ºC mais quente em comparação com a era pré-industrial. Já o ano de 2023 está, segundo o Copernicus, 1,43º C acima dessa marca.
Ano de recordes evidencia preocupação
O primeiro dia a exceder a meta de 2 ºC faz parte de uma série de registros preocupantes deste ano: outubro foi o mês mais quente já registrado globalmente, assim como todos os meses anteriores desde junho, de acordo com o Copernicus.
Além desses registros oficiais, os cientistas afirmam que dados como a observação de anéis de árvores ou núcleos de gelo sugerem que as temperaturas observadas neste ano podem não ter precedentes na história da humanidade, sendo potencialmente as mais quentes em mais de 100 mil anos.
O Relatório Anual de Lacuna de Emissões 2023, divulgado nesta segunda-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) da ONU mostra que, até o início de outubro, haviam sido registrados este ano 86 dias com temperaturas superiores a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais.
O mesmo informe relata que, se os países mantiverem apenas o que já está sendo feito, a média de temperatura global ficará 2,9 ºC mais quente até 2100, tornando algumas regiões inabitáveis.
le (AFP, ots)
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