Decorre esta sexta-feira o funeral do opositor russo Alexei Navalny, que morreu há duas semanas numa prisão russa no Ártico. Alguns dos seus aliados vieram denunciar que foram impedidos de contratar um carro funerário para transportar o corpo até ao local do serviço fúnebre.
Segundo Kira Yarmish, porta-voz de Navalny, indivíduos não identificados têm ameaçado fornecedores de veículos funerários por telefone e, como resultado, nenhuma dessas empresas aceitou transportar o corpo do rival de Vladimir Putin.
Alexei Navalny será enterrado em Moscovo, no cemitério de Borisovskoye, duas semanas após a sua polémica morte. Tinha 47 anos.
O funeral decorre depois de vários incidentes relacionados com a entrega do corpo à família. A mãe deste ex-prisioneiro disse ter sido alvo de chantagem por parte das autoridades russas, que a terão tentado forçar a realizar uma cerimónia fúnebre secreta, sem outros participantes.
“Eles estão a chantagear-me, a dizer-me onde, quando e como Alexei deveria ser enterrado”, afirmou então Lyudmila Navalnaya num vídeo publicado no YouTube.
Entretanto, no passado sábado o corpo de Alexei Navalny foi finalmente entregue à mãe, mas todos os pedidos para uma despedida pública foram recusados e as ações em sua homenagem mereceram a repressão das autoridades, levando à detenção de cerca de 400 pessoas, segundo a ONG especializada OVD-Info.
Aliados de Navalny pedem homenagens no estrangeiro
De acordo com os serviços prisionais, Navalny sucumbiu de doença súbita “após um passeio” numa prisão no Ártico onde cumpria pena, mas as circunstâncias da sua morte permanecem pouco claras.
Vários líderes ocidentais, incluindo em Portugal, responsabilizaram pela morte o presidente russo, Vladimir Putin, que disputa eleições presidenciais em meados de março.
Os colaboradores de Navalny apelaram aos seus apoiantes para que compareçam no funeral, onde se espera um grande dispositivo de vigilância das forças policiais. Pediram ainda que, noutras cidades russas e no estrangeiro, se reúnam em homenagem à sua memória e ativismo.
Em Lisboa, a Associação Russos Livres tem programada uma concentração das 18h00 às 19h00 em frente à Embaixada da Rússia.
c/ agências
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