Quando a Ferrari apresentou o novo carro para a temporada 2024 da Fórmula 1 na última terça-feira (13), um detalhe em específico chamou a atenção: a suspensão da SF-24. Diferentemente das demais equipes do grid — com exceção da Haas —, o time de Maranello adotou o sistema pull-rod na parte traseira do novo bólido. Enrico Cardile, diretor-técnico da esquadra vermelha, revelou que a equipe estudou mudança para o push-rod, mas não viu “uma grande vantagem” que justificasse qualquer modificação.
Após terminar na terceira posição no Mundial de Construtores do ano passado, a escuderia de Charles Leclerc e Carlos Sainz apresentou um conceito bastante repaginado para tentar frear o domínio da Red Bull. Seguindo este caminho, a equipe comandada por Frédéric Vasseur recusou copiar rivais e apostou em ideias próprias, como, por exemplo, a suspensão vista na parte de trás do carro.
Cardile, no entanto, admitiu que a escuderia chegou a testar a viabilidade do sistema push-rod. “Testamos por alguns anos uma suspensão push-rod. Na realidade, a nossa suspensão traseira é um pouco diferente em termos de distribuição superior e inferior dos braços da suspensão em comparação com a da Red Bull — apenas para mencionar uma equipe”, continuou.
“Registramos bons resultados aerodinâmicos nessa direção e, ao passar do pull-rod para o push-rod, não medimos uma grande vantagem que justificasse algum comprometimento em termos de peso ou conformidade”, explicou o italiano. “Então, a partir daí, evoluímos nossa suspensão, mantendo o mesmo layout”.
Ferrari optou por sistema pull-rod na suspensão traseira (Foto: Ferrari)
O diretor-técnico também citou a diferença entre o novo carro e a SF-23. “As principais diferenças em relação ao carro do ano passado estão na traseira, onde a suspensão interna está localizada de forma diferente dentro da caixa de câmbio”, disse Cardile.
Apesar da escolha de adotar um sistema diferente de equipes como Red Bull, Mercedes, McLaren e Aston Martin, Enrico não acredita que isso represente uma desvantagem para a Ferrari. “É também um conceito diferente que, pelo menos para nós, tem sido uma inovação”, declarou, antes de finalizar: “É uma forma diferente de gerir a suspensão interna em comparação ao que fizemos no passado.”
Leclerc e Sainz já foram à pista para coleta as primeiras impressões da SF-24, em Fiorano, onde a equipe realizou um shakedown no início da semana. O monegasco, por sua vez, alegou que o carro é “fácil de guiar”, mas preferiu não comentar sobre o quão competitiva será a escuderia no ano que se inicia.
A Fórmula retorna às pistas de 21 a 23 de fevereiro, com os testes coletivos de pré-temporada no Bahrein, no circuito de Sakhir.
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