Comandante-chefe das Forças Armadas Oleksandr Syrsky, nomeado na quinta-feira em substituição de Zaluzhny, propôs o nome do major-general Anatoly Bargilevich para substituir Shaptala, de acordo com as declarações de Zelensky
Zelensky destitui “número dois” das Forças Armadas da Ucrânia
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, destituiu esta sexta-feira o chefe de estado-maior das Forças Armadas Serhiy Shaptala, “número dois” da cúpula militar do país, após a demissão na véspera do comandante-chefe Valery Zaluzhny. “Agradeço ao tenente-general Serhiy Shaptala os seus serviços durante estes dois anos de guerra”, indicou o Presidente durante um discurso esta tarde, onde assinalou que a decisão foi adotada após uma reunião com o comando das Forças Armadas e o ministro da Defesa Rustem Umerov.
O comandante-chefe das Forças Armadas Oleksandr Syrsky, nomeado na quinta-feira em substituição de Zaluzhny, propôs o nome do major-general Anatoly Bargilevich para substituir Shaptala, de acordo com as declarações de Zelensky, citado pela agência noticiosa Unian. “É uma pessoa com experiência, entende as missões desta guerra e os objetivos da Ucrânia”, assegurou o chefe de Estado, antes de destacar que esta remodelação também abrangeu “os adjuntos do chefe de estado-maior”.
A apenas duas semanas do segundo aniversário do início da invasão militar da Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, Zelensky optou por uma profunda alteração da cúpula militar do país.
Em setembro passado o Presidente tinha já decidido afastar o ministro da Defesa Oleksii Reznikov, sucedido por Umerov. Em todos os casos, Zelensky justificou a decisão com a necessidade de renovar a liderança face à fracassada contraofensiva do verão passado e ao impasse ucraniano nas linhas da frente.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
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