José Manuel Bolieiro, da Aliança Democrática, não quer falar sobre eventuais entendimentos com o Chega. Já Vasco Cordeiro, o cabeça de lista socialista, assinala que a sondagem revela “uma ameaça muito clara” de uma possível repetição do cenário de 2020.
Vasco Cordeiro, o candidato socialista à presidência do Governo Regional dos Açores, frisou que a sondagem demonstra “de uma forma muito clara três aspetos: a vitória do PS, ainda que dentro da margem; a confiança de forma mais expressiva dos açorianos na minha liderança; e uma ameaça muito clara, que é o facto de se poder repetir o cenário de 2020”.
“A coligação ficando em segundo lugar nas eleições, poder aliar-se ao Chega para afastar o Partido Socialista e tomar o governo dos Açores. É por isso que esta é uma boa ocasião para lançar um apelo de mobilização a todos os açorianos (…) é necessário que todos os que prezam a liberdade tenham consciência que o voto no PS é o voto que permite afastar esta ameaça de ter o Chega no Governo regional”.###1547128### Sobre um eventual acordo com o PSD para afastar o Chega do governo, Vasco Cordeiro realçou que “a posição do Partido Socialista é muito clara. O PS dialogará com todos os partidos democratas, democráticos, que partilham connosco um núcleo central essencial de valores de respeito, de tolerância, em busca da estabilidade política. Isso afasta dois partidos (…) o Chega e o ADN”.
“O que se torna claro é que para evitar o risco de ter o Chega no Governo Regional o voto não é na coligação, o voto não é em nenhum dos partidos que conduziram a esta solução fracassada de Governo. O voto é no PS, aí é que está a garantia de ter um governo regional sem o Chega”, sustentou Vasco Cordeiro em declarações à RTP pouco depois de ter sido divulga a sondagem da Católica para a RTP.
Segundo o candidato socialista, “a posição em relação ao que é o dia a seguir está expressa há muito tempo na posição do PS. O PS dialogará com todos os partidos, em busca de estabilidade. Partidos com os quais partilhamos um núcleo essencial de valores. Com esses partidos, que quiserem dialogar connosco obviamente, parece-me essencial que haja essa consciência. O voto no PS é o voto que dá garantias, não só de afastar o Chega, mas sobretudo de garantir o espírito de diálogo, de concertação e de consenso”.
Candidato da AD desvaloriza sondagens
Já José Manuel Bolieiro, quando questionado sobre a possibilidade de uma coligação com o Chega, afirma que conta apenas com a coligação entre PSD, CDS e PPM.
“Eu acredito numa sondagem na urna e não nesta sondagem. Já vi várias sondagens e aquelas que me dão vitória não me colocam como eufórico, acreditando nelas, nem estas que não me dão uma vitória apesar da margem de erro. Também não me dão qualquer tipo de depressão, ou cenarista”, afirmou José Manuel Bolieiro à RTP.
O candidato da Aliança Democrática à presidência do Governo Regional dos Açores frisa que continua “confiante no povo. Na verdade, da sondagem da urna e contando que, por ser do interesse dos Açores, haja um governo de estabilidade. Uma estabilidade verdadeiramente assumida sobre a minha liderança para mantermos uma governação que diminua impostos, que torne as passagens inter ilhas mais baratas. E que não corra o risco de voltar atrás e tudo isso é posto em causa”.
Analisando os resultados da sondagem, depois de André Ventura ter afirmado que o Chega não assinaria um acordo parlamentar nos Açores, Boliero sublinha que “tem uma disponibilidade, que é clara e que está assumida, a coligação PSD, CDS e PPM para formar governo com uma maioria estável na governação e no Parlamento”.###1547129###“Estamos a cinco dias das eleições e, portanto, não farei, não é este o meu exercício, nem sequer deve ser o meu papel, inventar cenários. É mesmo acreditar, com profunda convicção, (…) é no povo que vou confiar”.
Bolieiro não confirma se fechou, ou não, a porta a uma eventual coligação com o Chega. “Eu esclareci, como La Palisse, o povo é que é soberano. A soberania do povo será a que for decretada nas urnas, no dia 4 de fevereiro. Eu estou confiante em que este exercício soberano dará uma maioria estável ao projeto político que eu lidero”.
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