O ano de domínio sem precedentes da Red Bull na Fórmula 1 trouxe um ponto negativo para a equipe austríaca. Para disputar a temporada de 2024, a RBR terá que desembolsar 7,4 milhões de dólares (R$36,43 milhões) para a FIA, um recorde histórico para a categoria.
A Red Bull entregou uma das (se não a mais) dominantes performances da história da F1, vencendo 21 das 22 corridas do ano e garantindo ambos os títulos cedo. Seu total final foi de 860 pontos conquistados, superando e muito o recorde anterior, que era da Mercedes em 2016 com 765.
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Chefe da Mercedes ‘manda a real’ sobre prós e contras do vice de construtores na F1 2023F1: Alonso diz ter mais qualidade e experiência que HamiltonF1: Verstappen ‘vira’ jornalista e entrevista Alonso no cercadinho; vejaPorém, esse sucesso não vem de graça. Em termos de F1, isso significa que a Red Bull terá que engolir a maior taxa de entrada da história da categoria.
Desde 2013, uma revisão do Pacto de Concórdia determinou uma nova matemática para os cálculos das taxas de entrada com base nos pontos feitos no ano anterior. Todos começam com uma taxa base de 500 mil dólares (R$2,44 milhões), além de 5 mil por ponto conquistado, enquanto o campeão de construtores para 6 mil.
Esse valor subiu devido à inflação e, para 2024, o valor base foi fixado em 657.837 dólares (R$3,22 milhões), além de 6.575 por ponto marcado, exceto para o campeão, que sobe para 7.893.
Devido ao seu ano de sucesso, a Red Bull terá que pagar um total de 7.445.817 dólares (R$36,43 milhões) para a FIA até 10 de dezembro para confirmar sua participação em 2024. Para se ter uma noção da diferença, a segunda colocada no Mundial, a Mercedes, que fez um total de 409 pontos, terá que pagar ‘apenas’ 3.347.012 dólares (R$16,38 milhões) contra os 3.327.287 dólares (R$16,28 milhões) da Ferrari.
Max Verstappen, Red Bull Racing, 1st position, celebrates on arrival in Parc Ferme
Photo by: Andy Hone / Motorsport Images
Max Verstappen, Red Bull Racing, 1st position, celebrates on arrival in Parc Ferme
O chefe da Red Bull, Christian Horner, admitiu que o valor era impressionante, mas que é uma consequência inevitável do sucesso obtido em 2023.
“É um problema de luxo, porque temos que conquistar os pontos para gerar o boleto”, disse ao Motorsport.com. “Felizmente isso não entra no teto. Mas sim, é um cheque gordo que temos que fazer para a FIA”.
A Red Bull poderia ter um valor ainda maior em mãos se Sergio Pérez tivesse entregado mais ao longo do ano ou se tivessem vencido o GP de Singapura, único não-triunfo da equipe no ano. Mas, mesmo sem fazer a limpa, Horner insiste que a equipe não se lamenta por isso.
Questionado se ficaria um amargor por perder uma campanha histórica vencendo todas as corridas, Horner disse: “Não, te deixa com os pés no chão, sabendo que ainda há algo a mais para buscar, e é uma lição útil de que tudo pode mudar rapidamente. Singapura foi um ponto fora da curva”.
“Nunca sonhei sobre isso [a limpa] e vocês [da imprensa] me perguntam isso desde a terrceira corrida. Vencer 21 das 22 corridas é insano. Ter Max liderando mais de 1000 voltas, para ele ter vencido 19 corridas, quebrar o recorde de 1988 da McLaren, o de Vettel de 2013… Esse carro vai entrar para a história como o de maior sucesso da categoria”.
Veja a tabela de pagamentos das equipes para 2024:
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