As críticas do alemão aos “adeptos mais ruidosos” das águias foram analisadas no podcast “No Princípio Era a Bola”, com Rui Malheiro a destacar a “ausência total de auto-crítica” do treinador, que tornou o ambiente da receção ao SC Braga “explosivo”. Tomás da Cunha aponta que, “em vez de se aproximar dos adeptos, Schmidt está a fazer o contrário”
Em Faro, Roger Schmidt marcou “um auto-golo” na conferência de imprensa. Estamos perante a “rotura definitiva” do técnico com o Benfica?
A vitória do Benfica, por 3-1, contra o Farense até poderia ajudar para acalmar os ânimos na Luz. Depois da eliminação de Marselha, o triunfo no Algarve deveria levar a dias mais tranquilos, quem sabe à espera de uma derrota do Sporting, no Dragão, que levasse o campeonato para as últimas três jornadas com quatro pontos de diferença entre os dois da frente.
“Poderia” e “deveria”, mas a hipótese não se concretizou. A possível bonança tornou-se em real tempestade na sala de imprensa. A coleção de frases de Roger Schmidt foi quase uma declaração de guerra:
“Críticas? Não posso aceitar a forma como o fizeram. Os jogadores não o merecem.”; “Mas como os adeptos protestam, como se comportam, o quão vocais são estas pessoas negativas… Não é toda a gente, é uma parte dos adeptos, mas são sempre os mais ruidosos, chamam mais a atenção. Não é bom para nós.”; “Em casa contra o Marselha, nuns quartos de final da Liga Europa, ganhámos, mas, nos últimos 20 minutos, os adeptos assobiaram a equipa e continuaram a assobiar depois do encontro”; “Esperamos que, no sábado contra o SC Braga, só as pessoas que queiram apoiar os jogadores vão ao estádio.”
No podcast “No Princípio Era a Bola”, Rui Malheiro foi contundente a falar sobre as palavras do alemão, classificando-as como “um auto-golo”. Tomás da Cunha, lembrando que houve “excessos dos adeptos”, referindo-se ao arremesso de objetivos, partilhou da análise. “Schmidt assumiu o papel de comentador televisivo. Não é esse o papel do treinador do Benfica, sendo um dos responsáveis maiores pela temporada. Aquela contestação, mais do que para os jogadores, era para Schmidt”, considerou o também colunista da Tribuna Expresso.
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