O voto à mesma hora daqueles que se opõe ao Presidente Vladimir Putin “poderia ser uma demonstração poderosa do estado de espírito do país”, disse o líder da oposição russa, Alexei Navalny, naquilo que apelidou de “meio-dia contra Putin”
Opositor russo Navalny pede à população que vote à mesma hora contra Putin nas presidenciais
O líder da oposição russa, Alexei Navalny, propôs hoje aos russos que se opõem ao Presidente Vladimir Putin que votem à mesma hora nas eleições de março, numa manifestação que considerou segura.
“Gosto da ideia de que aqueles que votam contra Putin vão às urnas à mesma hora, ao meio-dia. Meio-dia contra Putin”, disse Navalny nas redes sociais, segundo a agência francesa AFP.
Navalny, que está a cumprir uma pena de 19 anos de prisão, disse que o voto à mesma hora “poderia ser uma demonstração poderosa do estado de espírito do país”.
Justificou que as autoridades não seriam capazes de se opor a uma manifestação “perfeitamente legal e segura”.
O ativista, de 47 anos, está atualmente a cumprir uma pena de 19 anos por extremismo numa colónia prisional remota no Ártico, em condições descritas pelos apoiantes como difíceis.
Navalny apelou a todos os que se opõem às políticas do Kremlin (presidência) e, em primeiro lugar, ao ataque russo contra a Ucrânia, para que se mobilizem “não apenas em cada cidade, mas em cada bairro”.
“Milhões de pessoas poderão participar. E dezenas de milhões de pessoas estarão lá”, afirmou.
Navalny pediu aos russos para que não votem em Vladimir Putin, mas não indicou um nome específico de um candidato que apoiaria.
A mulher do opositor, Yulia, e alguns dos apoiantes mais próximos no exílio apoiaram nos últimos dias Boris Nadezhdin, o único candidato que defende o fim da guerra contra a Ucrânia.
O Kremlin tem insistido que os russos estão em grande parte unidos em torno de Vladimir Putin, no poder desde 2000.
As eleições presidenciais na Rússia estão marcadas para 15, 16 e 17 de março.
Putin, de 71 anos, tem vitória praticamente certa, uma vez que os opositores, liderados por Navalny, foram presos ou forçados ao exílio nos últimos anos.
A onda de repressão intensificou-se com a ofensiva russa na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022.
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