YURI KOCHETKOV/EPA
Washington, 26 abr 2024 (Lusa) – Os Estados Unidos vão fornecer à Ucrânia mais mísseis Patriot para os seus sistemas de defesa aérea como parte de um pacote de ajuda adicional de 5,61 mil milhões de euros, anunciou hoje o secretário da Defesa, Lloyd Austin.
Os mísseis serão utilizados para reabastecer os sistemas de defesa aérea Patriot anteriormente fornecidos e fazem parte de um pacote que também inclui mais munições para o Sistema Nacional Avançado de Mísseis Superfície-Ar (NASAMS), e equipamento adicional para integrar lançadores de defesa aérea, mísseis e radares ocidentais no armamento existente na Ucrânia, grande parte do qual ainda remonta a sistemas anteriores da era soviética.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem insistido na necessidade de mais armamento, nomeadamente mísseis de longo alcance e sistemas de defesa aérea, entre os quais “pelo menos sete” Patriot.
Este apoio adicional de Washington, que representa 6 mil milhões de dólares, é anunciado na mesma semana em que o Senado dos Estados Unidos aprovou, após meses de bloqueio, um novo pacote de ajuda militar de 61 mil milhões de dólares (cerca de 57 mil milhões de euros).
A câmara alta do Congresso norte-americano aprovou na terça-feira à noite, por uma maioria de 79 votos contra 18, um pacote global de 95 mil milhões de dólares (cerca de 90 mil milhões de euros) para ajudar Ucrânia, Israel e Taiwan.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, assegurou no dia seguinte que um pacote de material de guerra seguiria para Kiev “nas próximas horas”.
O anúncio da Casa Branca marcou o fim de um longo impasse político, com os Republicanos no Congresso a bloquearem a assistência militar à Ucrânia na sua divergência de posições com os Democratas.
“Estivemos à altura do momento. Estivemos unidos. E conseguimos. Agora precisamos de agir rapidamente”, disse Biden, no evento na Casa Branca para anunciar a assinatura da medida de ajuda externa.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais.
JH (HB) // SCA
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