O pobre não branco está mais preocupado com as questões de classe social (que o coloca ao lado do pobre branco) do que com as questões do racismo (que o coloca contra o pobre branco) e, por isso, pode saltar para a agenda proteccionista, anti-globalização e anti-imigração de Trump. Aliás, Trump supera neste momento Biden no voto dos hispânicos
Bill Maher tem absoluta razão: a obsessão com a raça e com esse moinho de vento chamado “racismo estrutural” está a destruir as chances do partido democrata e a dar de bandeja a vitória a Trump. E tudo começa na juventude à esquerda que está radicalizada para lá do limite e, pior ainda, está radicalizada no sentido da linguagem da extrema-direita: raça, identidade, segregação, divisão, tribalismo. O wokismo é tão racista como o trumpismo.
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