A geografia da Índia é muito influenciada pela placa tectônica associada a este subcontinente. Isto é notável em locais como o Himalaia, resultado da colisão entre esta placa e a da Eurásia. No entanto, a dinâmica muda e as placas podem desintegrar-se. No entanto, uma nova teoria sobre a movimentação das placas está gerando preocupação.
Corte horizontal
Uma nova hipótese sobre a interação entre placas tectônicas pode lançar novas dúvidas sobre o processo geológico que deu ao Himalaia os picos mais altos do mundo. Seria uma interação nunca antes imaginada: a ruptura horizontal de uma placa tectônica.
O choque de uma época. A cordilheira localizada entre o coração do continente asiático e o subcontinente indiano formou-se entre 40 e 50 milhões de anos atrás, quando a placa continental indiana colidiu com a euroasiática. O acúmulo do volume dessas duas massas terrestres fez com que a crosta terrestre se tornasse mais espessa nesta região, criando uma cordilheira colossal.
Este é um processo ainda inacabado, pois a placa indiana continua a deslocar-se para norte, acumulando mais massa e elevando ainda mais picos como o Everest. A cordilheira cresce a uma taxa de um centímetro por ano.
Quão preocupados deveríamos ficar com o fato da crosta terrestre estar rachando?
Reprodução Subducção de placas e uma nova hipótese
Até agora, a hipótese dominante sobre o que acontecia no subsolo naquela região fronteiriça contemplava a ideia de que a placa indiana estava em processo de subducção. Ou seja, a placa indiana estava submergindo sob a placa euroasiática.
Ao mesmo tempo, a placa euroasiática vai se transformando, dobrando e aumentando de espessura, gerando uma região onde a crosta terrestre é mais volumosa. A nova hipótese contempla um cenário diferente.
Nela, parte da placa indiana passaria por um processo de subducção, mas não toda. Tal como uma faca que corta um pão para preparar um sanduíche, o prato euroasiático cortaria o prato indiano em dois horizontalmente.
Isto implicaria que parte desta também permaneceria na zona superficial, envolvendo a placa euroasiática. Os responsáveis por esta nova hipótese apresentaram a sua defesa na conferência da União Geofísica Americana por meio de um artigo no repositório ESS Open Archive.
A ruptura de uma placa tectônica não é um fenômeno totalmente estranho. Um exemplo pode ser encontrado na África e na sua placa tectónica. O continente africano tal como o conhecemos desaparecerá dentro de alguns milhões de anos, quando uma fratura o dividir em dois ao longo de um eixo norte-sul que separará a parte mais oriental do continente do resto de África.
Esta é a ruptura convencional que permite a reorganização das placas tectônicas, causando assim a deriva continental. Uma deriva que ainda guarda muitos segredos que apenas começamos a descobrir.
Texto traduzido do site parceiro Xataka*
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